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PALHETAS PARABRISAS: O FRIO E O TEMPO SECO DIMINUEM A VIDA ÚTIL.

As palhetas são mais utilizadas quando começa a temporada de chuvas. Mas nas estações secas (outono e inverno) as palhetas precisam de uma atenção especial. As constantes mudanças de temperatura, poeira, areia, folhas e outros, danificam as borrachas tanto das dianteiras como da traseira. Portanto é recomendável substituí-las regularmente, pelo menos uma vez por ano.

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As palhetas devem ser substituídas sempre que forem observadas as seguintes condições:

  1. No pára-brisa ocorrem à formação de faixas e riscos, ruídos ou trepidação, formação de nevoa ou falha na limpeza.

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2. As lâminas de borracha estejam quebradiças, tortas ou rasgadas.

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Sempre que efetuar a troca do limpador de pára-brisa deve ser verificado o motor de acionamento do braço. Também deve ser verificado o esguicho de água de limpeza, se está obstruído ou entupido e corretamente posicionado. Quanto ao braço do limpador, verifique a existência de danos aparentes na sua superfície ou se está desalinhado.

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LIMPEZA DAS LÂMINAS

A limpeza das laminas de borracha devem ser realizadas com um pano umedecido em água. Nunca utilizar nenhum produto derivado de petróleo (querosene, thinner ou outros).

Dicas. Hoje as palhetas evoluíram e já estão disponíveis no mercado as palhetas do tipo Slim. A Slim é mais resistente, apresenta menos ruído e retira maior quantidade de água do vidro.

Dicas. Sempre que substituir as palhetas dianteiras, troque também as palhetas traseiras.

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PEUGEOT E CITROEN: NOVO MOTOR PARA 2013

Publicado: abril 30, 2013 em Engin

 

PEUGEOT E CITROEN: NOVO MOTOR PARA 2013

 

O grande desafio das montadoras é projetar motores com alto desempenho, economia, leis de emissão e principalmente respeitar o meio ambiente. Por causa disso cada vez mais investem muito dinheiro em novos projetos de propulsores. É o caso da Peugeot – Citroen (PSA), que equipa os modelos da Peugeot (208 e 308), na linha Citroen (C3, Picasso, e AirCross), com o novo motor EC5 1,6 litros de 16 válvulas.

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O motor EC5 é uma evolução das versões anteriores, o TU5JP4 (Peugeot 207 e Citroen), mas com um aumento de 9 CV quando abastecido com álcool e 5 CV com gasolina. Apesar de o motor equipar as versões na Europa, o EC51.6l é produzido no Brasil na fábrica da PSA em Porto Real no Rio de Janeiro. O EC5 é um projeto voltado para o mercado brasileiro que possui uma série de componentes inéditos, com tecnologia moderna. Destacam-se no novo motor as tecnologias: Flex Start e o CVTT. Segundo a PSA o motor EC5 produz 80% do torque a partir de 1.500rpm com uma redução de 7% no consumo.

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POR DENTRO DO MOTOR EC5.

 

Os pistões são construídos em alumínio (com o peso e a altura da saía diminuídos) e com o desenho do topo modificado. A saia do pistão teve uma redução no atrito devido à adição de camadas de grafite. O topo do pistão é confeccionado com uma camada dura de anodização. Também foi aplicado um tratamento térmico, que garante o funcionamento mais eficiente em altas temperaturas e pressões.

 

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Os cilindros apresentam acabamento “low friction” que reduz o atrito entre pistão, anel e cilindro).

Bomba de óleo no EC5 é variável, enviando o fluxo de óleo conforme a rotação e a carga do motor. Isto resulta em uma economia de 1% no consumo de combustível.

 

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As bieletas são forjadas, fraturadas, de alta resistência, peso reduzido, contribuindo assim para maior performance do motor. O coletor de admissão e tampa do motor.

O coletor de admissão e a tampa do motor são de plástico, contribuindo para redução do peso do motor. O novo coletor de admissão de ar tem melhor aproveitamento, devido a sua baixa rugosidade.

 

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Os tuchos hidráulicos são mais modernos, melhoram a eficiência do motor e dispensam manutenção.

 

TECNOLOGIA FLEX START.

Uma das grandes modificações do motor EC5 é a tecnologia Flex Start, projetada pela Bosch, que elimina o uso do tanquinho de gasolina para partidas a frio. A tecnologia Flex Start, pré aquece o combustível antes de chegar aos bicos injetores. A vantagem, além de não precisar abastecer o reservatório de gasolina, está na melhora da resposta da aceleração em temperaturas baixas (abaixo de 19ºC).

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A PSA juntamente com a Bosch desenvolveram, junto a Flex Start, o “Wake Up”. Com o Wake Up o pré-aquecimento do etanol se inicia quando a porta do motorista é aberta. Um sinal é enviado a unidade de comando para realizar o aquecimento do combustível
para que o motor funcione logo na primeira partida, quando abastecido com etanol.

 COMANDO VARÍAVEL:

O CVVT (Camshaft Variable Valve Train), comando variável de válvulas. Sua função é variar os tempos de abertura das válvulas,  do fluxo de ar e do combustível, conforme a aceleração do motor. O CVVT aumenta o torque em baixas rotações (apartir de 1.500rpm), garantindo ao motor um excelente desempenho em diferentes regimes de rotação e diminuindo no consumo de combustível.

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HONDA FIT: BARULHO NA SUSPENSÃO

Publicado: abril 12, 2013 em Engin

 

HONDA FIT: BARULHO NA SUSPENSÃO 

O Honda Fit, câmbio CVT, apresenta barulho na hora de arrancar com o veículo. O barulho também é notado quando veículo para em uma subida e em seguida arranca. Junto com o barulho nota-se uma vibração ou um estalo.Consertamos aqui na Engin vários Fits 1.4 ou 1.5 (CVT) com este tipo de barulho, normalmente o problema é ocasionado pela quebra dos coxins.

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O coxim do motor  rasga a borracha e acaba vazando todo ó óleo do seu interior.

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Outro coxim que quebra constantemente é o coxim superior do câmbio, localizado abaixo da bateria, de difícil visualização e manutenção.

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Este coxim também é hidráulico, quando a borracha  rompe o óleo  escorre pela lateral do veículo.

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 Não tão menos importante é o coxim inferior do câmbio. Este coxim está localizado entre o quadro da suspensão se o suporte do câmbio.

Dica: Cuidado com os coxins paralelos (chineses) pois a sua durabilidade é baixa e na maioria das vezes deixa uma vibração no interior do veículo.

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FLUIDO DE FREIO: QUANDO TROCAR?

Publicado: abril 1, 2013 em Engin

 

FLUIDO DE FREIO: QUANDO TROCAR?

As maiorias dos proprietários de veículos já estão acostumados a verificar periodicamente o nível do óleo do motor. Assim como o nível de outros fluidos (direção hidráulica e liquido de arrefecimento), é essencial verificar o nível do fluido de freio.

Normalmente os reservatórios do fluido de freio são translúcidos, facilitando a visualização do nível sem a necessidade de abrir a tampa. O nível do fluido deve estar sempre próximo do nível máximo (Max).

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Caso o nível do fluido esteja perto do mínimo (Min.) além de ser necessário completar até o nível máximo (Max), é necessário verificar o desgastes das pastilhas ou verificar a existência de vazamento de fluido. O vazamento de fluido ocorre principalmente no cilindro mestre ou nos cilindros de roda.

cilindro de roda vazando 

Solucionado o problema, deve-se substituir todo o fluido. O fluido precisa ser substituído devido á sua alta capacidade de absorver água, prejudicando o bom funcionamento e desempenho do freio. O ideal é trocar o fluido de freio a cada 12 meses ou uma vez por ano, e utilizar sempre o fluido recomendado pelo fabricante. No Brasil as maiorias dos veículos saem de fábrica abastecido com o fluido de freio DOT4. A classificação DOT3 e considerada obsoleta.

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 O DOT 3, 4, 5.1 e 4LV diferem entre se pelo ponto de ebulição e pelo ponto de congelamento.

Ponto de ebulição DOT3 é de aproximadamente 205° C.

Ponto de ebulição DOT4 é de aproximadamente 230°C.

Ponto de ebulição DOT 5.1 é de aproximadamente 260°C.

 

Os fluidos DOT5 são utilizados em veículos de performance ou esportivos. Já os de DOT6 são utilizados em veículos de competição (ponto de ebulição alto).

Dica: Cuidado com fluido importados da china, pois apresentam uma qualidade inferior aos produtos de marcas tradicionais. Estes fluidos oferecem risco à segurança, pois a frenagem passa a correr num intervalo maior de tempo e espaço.

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AMORTECEDORES: SAIBA QUANDO TROCÁ-LOS.

Publicado: março 26, 2013 em Engin

AMORTECEDORES X PNEUS

Sabemos que á vida útil dos amortecedores está ligado diretamente às condições do solo (buracos, terra, valetas, lombadas), ao peso do veículo e a maneira que o motorista dirige o seu carro. Se o motorista dirige de uma maneira mais agressiva, o amortecedor e os pneus duram bem menos do que o esperado. O ideal é verificar os amortecedores a partir dos 30.000km (veículos 0 km) e a cada 15.000km em veículos com kilometragem superior.

Sintomas nos veículos que indicam que o amortecedor apresenta sinais de desgaste:

  • Dirigibilidade comprometida: o veículo fica com a suspensão mole e sem firmeza;

amortecedor com barulho

  • Barulho ou ruído no amortecedor;

haste travada

  • Balanço excessivo depois de freadas e arrancadas: ao frear totalmente o veículo verifique se o veículo não apresenta muita oscilação;

 Amortecedor com vazamento

  • Vazamento de óleo e travamento da haste do amortecedor: Levantar o veículo e verificar se os amortecedores não apresentam vazamento pelas hastes normalmente o amortecedor fica marcado pelo óleo e a sujeira que se acumula na parte externa do amortecedor;
  • Perda de estabilidade em curvas: o veículo fica difícil de controlar em curvas e em pistas com condições ruins;

Rodas pulando

  • Rodas pulando excessivamente: Quando pegar pequenos buracos, oscilações, asfalto ruim ou pista de terra o veículo “pula” muito devido aos amortecedores estarem com baixa pressão e deixam a suspensão mole.

Manutenção:

Sempre que substituir os amortecedores é essencial trocar os coxins, rolamentos e batentes. Mas é muito importante verificar as bandejas, pivôs, buchas, terminais de direção, coxins do motor e câmbio e outros.

Dicas:

Sempre que for comprar um amortecedor verifique o catalogo do fabricante. Veículos convertidos para GNV utilizam molas especiais para suportar o peso adicional do kit gás.

Pneus:

  Para prolongar a vida útil dos pneus é fundamental realizar as seguintes manutenções preventivas.

  • Calibrar os pneus semanalmente: realizar a calibração com os pneus frios;
  • Realizar o alinhamento do veículo e balanceamento das rodas à cada 15.000km;
  • Trocar os amortecedores á cada 40.00km.

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NOVAS REGRAS PARA INSPEÇÃO VEÍCULOAR

Publicado: março 22, 2013 em Engin

 

NOVAS REGRAS PARA INSPEÇÃO VEÍCULOAR

A câmara dos vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, as novas regras para inspeção veicular na capital paulista (São Paulo-SP). A nova lei passa a vigorar em 1º de janeiro de 2014:

  • Pela nova lei, os carros novos (0km) vão ficar isentos da inspeção veicular nos três primeiros anos de uso.

Apartir do terceiro ano, a inspeção passa a ser obrigatório de dois em dois anos. Apartir do 10º ano em diante, a inspeção veicular passa a ser obrigatório todo ano.

  • Ficou definido que haverá reembolso da taxa paga pelo contribuinte, caso o veiculo seja aprovado na primeira inspeção. Caso seja reprovado à taxa não será devolvida.
  • O reembolso será o mesmo de 2013, mas ainda foram definidas as regras para o valor de 2014.
  • Já os veículos Diesel (caminhões, ônibus, vans e pick–up) continuam com a inspeção anual.

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PAINEL DE INSTRUMENTOS DO IDEA COM MOTOR EtorQ = FUNÇÃO DAS LUZES

 

  • Indicador de anomalias no sistema de injeção eletrônica: Ligue a ignição, a luz acende e logo em seguida apaga – sistema OK. Com o motor funcionando esta luz não deverá ficar acesa. Caso acenda, com o veículo em movimento, existe defeito na injeção eletrônica.

 Sistema de injeção eletronica

  • Indicador de baixo nível do reservatório fluido de freio e freio de estacionamento acionado:

Se sair com o veículo com o freio de mão puxado a luz permanecerá acesa. Se o veículo estiver em movimento e a luz acender, o reservatório do fluido de freio está baixo. Isto pode ser ocasionado por pastilhas de freio gastas ou vazamento de fluido, no cilindro mestre ou nos cilindros de roda;

 Freio

  • Indicador das luzes de direção (seta):

Se acionar a seta e a luz no painel piscar rapidamente, significa que a lâmpada da seta está queimada;

 Luzes de direção

  • Indicador do sistema anti-bloqueio das rodas:

Com o motor ligado ou com o veículo em movimento e a luz acender, o sistema do freio ABS apresenta defeito e não está funcionando.  Com a luz do ABS acesa o freio funciona como num sistema de frenagem convencional (sem ABS);

 Foto Abs ABS A

  • Indicado de farol de neblina:

Deve ser utilizado em dias de baixa visualização. Exemplo: Chuva, neblina ou ambos;

 Indicado de farol de neblina

  • Indicador do sistema Adventure Locker:

Deve ser acionado no caso de pistas com barro, lama ou escorregadias. Com o botão do Locker acionado, a roda que estiver patinando terá sua tração cortada e o torque transmitido para a roda que não está deslizando;

 Sistema Adventure Locker

  • Indicador do fechamento incorreto das portas:

Se uma das portas estiver aberta a luz permanecerá acesa, vale também para o porta malas;

Fechamento das portas 

  • Indicador de revisão periódica:

Caso está luz fique acesa, será necessário agendar uma revisão do veículo. A luz da revisão acende a cada 15.000km.

 Revisão peródica

  • Indicador de anomalias do sistema do air bag:

Quando a luz acende, o air bag apresenta defeito e a unidade de comando corta o funcionamento dos sensores de colisão. Por isso, caso ocorra um acidente, a bolsa inflável não será acionada e os seus ocupantes ficarão desprotegidos;

 exclusão do air bag

  • Indicador de baixo nível de combustível no reservatório de partida á frio:

No reservatório, quando o nível de gasolina está baixo, a luz acende. Caso a luz esteja acesa mesmo com o reservatório cheio, provavelmente, o problema está no sensor de nível;

 Baixo nível de combustível

  • Indicador de baixo nível de combustível no tanque:

 Quando a luz acende o tanque ainda possui pelo menos quatro litros de gasolina. Mas o ideal é colocar combustível para evitar que a sujeira, que fica no final do tanque, chegue até a bomba de combustível e aos bicos injetores;

 Baixo nivel de combustível no tanque

  • Indicador de desligamento da bolsa do air bag ao lado dos passageiros:
    Aconselha – se desligar para crianças pequenas e menores de 12 anos.

Sistema air bag

  • Indicador dos faróis altos:

Esta é a luz mais forte dos faróis dianteiros, mas cuidado pois pode ofuscar o motorista que vem no sentido contrário;

 Indicador dos faróis altos

  • Indicador de velocidade ultrapassada, anomalias do sensor de chuva, acionamento do interruptor do interruptor inercial ou anomalias no sensor de estacionamento:

Está luz pode acender pelos seguintes motivos: Você pode programar a velocidade máxima e quando atingi-la a luz se acende;

Se o veículo for equipado com sensor para chuva, esteja chovendo, e os limpadores do pára-brisa não funcionem a luz se acenderá.

Quando for dar partida, a luz permanece acesa no painel, o motor não entra em funcionamento, o problema está no sensor inercial.  O sensor inercial corta o funcionamento do motor no caso de batidas ou de capotamento do veículo;

 Indicador de velocidade

  • Indicador das luzes de posição e faróis baixos:

Esta luz tem duas funções, funciona tanto para lanternas acesas como para o farol baixo acionado;

 Indicador das luzes de posição

  • Indicador de baixa pressão do óleo:

 Quando está luz acender desligue o veículo imediatamente. Com o motor desligado, verifique o nível do óleo do motor. Caso esteja no mínimo, complete com a mesma classificação recomendada pelo manual do fabricante. Se o nível estiver correto não de mais partida e acione um guincho para levá-lo para uma oficina;

 Baixa pressão do óleo

  • Indicador de baixa carga da bateria:

Com o motor ligado a luz permanece acesa, significa que o alternador não está carregando a bateria e nem gerando carga para todo sistema elétrico do veículo. Quando for dar partida no veículo e a luz ficar fraca ou piscar, significa que a bateria precisa de carga ou está no final da sua vida útil (trocar a bateria);

 bateria

  • Indicador de temperatura elevada do liquido de arrefecimento do motor:

Quando está luz acender desligue o veículo imediatamente. Caso mantenha o motor funcionando, o mesmo pode travar ou fundir;

 Indicador de temperatura

  • Indicador de imobilizador:

Se for dar partida e a luz piscar ou ficar acesa, provavelmente, o motor não irá funcionar. O problema pode estar na chave (Chip ou bateria fraca), na central do imobilizador, programação e outros;

 Indicador do imobilizador

  • Indicador do desembaraçado traseiro:

Utilizado para desembaçar o vidro traseiro. Deve ser sempre utilizado em dias frios ou com chuva.

 Indicador de desembaraçador traseiro

 

  • Indicador de cinto de segurança:

Se o cinto não for colocado a luz permanece acesa;

 Cinto de segurança

  • Indicador de avaria no sistema de iluminação externa:

Se luz estiver acesa, alguma lâmpada está queimada. Podem ser as lâmpadas traseiras ou da lanterna dianteira;

 Sistema iluminação externa

  • Indicador de avaria em algum dos sensores de estacionamento (quando equipado):

Somente para veículos equipados com sensor de estacionamento. Os sensores ficam localizados nos parachoques. Caso sofram pequenos impactos, os mesmos podem ter o seu funcionamento comprometido.

 sensor de estacionamento

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FREIOS ABS: Como Utiliza-lo

Publicado: março 11, 2013 em Engin

 

FREIOS ABS:

 

Foto Abs ABS A 

O freio ABS (Antilock Braking System), sistema anti-bloqueio, é um sistema de segurança ativa que evita o travamento das rodas em frenagens de emergência. O ABS entra em ação quando o veículo corre o risco de perder a aderência em relação à pista e tende a derrapar.

As freagens bruscas, quando o veículo perde a aderência com a pista ou derrapa, são os maiores responsáveis pela ocorrência de acidentes. Já um veículo equipado com ABS as rodas não travam, mantendo a aderência dos pneus com a pista.

Desta maneira o motorista mantém o controle do veículo, da estabilidade e ainda consegue desviar de obstáculos, mesmo pisando com toda força no pedal de freio.

 

Funcionamento Técnico.

 

O conjunto do freio ABS é controlado por uma central eletrônica, que controla a rotação de cada roda através dos sensores de rotação. Através destes sensores a central compara a velocidade de cada roda com a velocidade do veículo. O ABS é ativado quando a rotação da roda diminui em relação á velocidade do carro (frenagem de emergência).

Na frenagem de emergência, os sensores enviam sinais e a central diminui a pressão, aliviando os freios, evitando que as rodas travem.

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Utilizando o freio ABS:

Sem o freio ABS o motorista sabe que se pisar no freio com toda força, numa situação de emergência, as rodas com certeza podem travar. Já com freio ABS ocorre o contrário, numa frenagem de emergência, pressione o pedal e mantenha pressão com força ao máximo. Neste exato momento você pode sentir no pedal do freio uma vibração, mas não solte o pedal, continue pressionando com força. Faça isso até conseguir diminuir a velocidade do veículo ou desviar do obstáculo á frente. A vibração é característica do freio ABS devido á rápida variação na pressão do freio.

Dica: Quando o disco do freio está empenado também ocorre uma vibração no pedal do freio, só que diferente da vibração do ABS.

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Outros dispositivos:

ESP (Eletronic Stability Program): Sistema de controle de estabilidade mantém o veículo estável em curvas fechadas, rápidas e em desvios bruscos. O ESP controla os freios dianteiros e traseiros, corrigindo a trajetória do veículo. O ESP junto com o ABS podem equipar o veículo com um sistema de controle de tração (TCS). O TCS evita que as rodas derrapem durante uma arrancada brusca, diminuindo o torque enviado as rodas. Assim evita a perda de aderência com o solo.

EBS (Eletronic Brake Force Distribution): Sistema que controla a distribuição da força de frenagem, para equilibrar a estabilidade do veículo.

 

Dica: Apesar de toda tecnologia é melhor respeitar o limite de velocidade das vias, marginais ou estradas. A tecnologia da segurança que salva vidas, de nada adiantará se houver imprudência ou manobra arriscada no trânsito.

 

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MOTOR E TorQ: MANUTENÇÃO PERIÓDICA OU PREVENTIVA (FIAT PALIO, IDÉIA, STRADA E LINEA)

 

Os motores E-torQ da família Palio, Línea, Ideia (1.6 e 1.8 16 v) devem ter as revisões realizadas a cada 15.000 ou 1 ano. Saiba de alguns serviços a serem executados.

Dica: sempre consultar o plano de manutenção do manual do proprietário do veículo.

 

  1. 1.   RESTABELECIMENTO DOS NIVEÍS DOS LÌQUIDOS (A CADA 15.000 km):
  • Liquido de arrefecimento (Proporção 50% aditivo e 50% água);
  • Óleo de freio;
  • Óleo de direção hidráulica;
  • Lavador de pára-brisas;

 

Dica: O ideal é verificar pelo menos uma por mês os níveis de líquido arrefecimento (água do reservatório do radiador), que deve ser completado no máximo uma vez a cada três meses. Caso esteja sendo necessário completar uma vez por semana, existe um pequeno vazamento de liquido de arrefecimento. O vazamento pode ser no radiador, mangueiras, tampas e outros. O óleo da direção hidráulica não deve baixar.

 

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  1. 2.   CONTROLE DO SISTEMA DE IGNIÇÃO E INJEÇÃO (A CADA 30.000 km). Este teste é realizado através de um equipamento denominado scanner ou por um equipamento de autodiagnostico.

 

  1. 3.   CORRENTE DE DISTRIBUIÇÃO (A CADA 60.000KM): Segundo a Fiat a verificação deve ocorrer para verificação de folga no tensionador e na corrente.

 

  1. 4.   FILTRO DE AR (A CADA 15.000 km): Substituir o elemento do filtro de ar em todas as revisões.

 

  1. 5.   FILTRO DE COMBUSTÍVEL (A CADA 15.000 km): Substituir em todas as revisões.

 

  1. 6.   FILTRO DE ÓLEO MOTOR: Como a maioria dos veículos estão circulam nas grandes capitais, onde o trânsito é intenso, a troca deve ocorrer a cada 7.500km (Condição severa). O lubrificante recomendado pela Fiat é o SAE 5W30 APISL.

 

  1. 7.    CORREIA MICRO V OU POLIV: Verificar a cada 15.000km, caso se encontre trincas, rasgos, trocar.

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  1. FREIO DIANTEIRO (A CADA 15.000 km): Verificar o desgaste das pastilhas e discos de freio.

 

  1. 9.   FREIO TRASEIRO (A CADA 30.000 km): Verificar o desgaste das lonas e dos tambores. Os cilindros de roda devem ser verificados quando a vazamento.

 

10. LIQUIDO DE FREIO: Substituir a cada 30.000km ou pelo menos uma vez por ano. Se o nível do fluido baixar pode ser pastilhas de freio gastas ou vazamento de fluido de freio. Fluido utilizado para reposição é o DOT4 SAE J 1703.

 

11. VELAS DE IGNIÇÃO: Substituir á cada 30.000km. Verificar também os cabos de velas.

 

Dicas: Consulte o manual do proprietário do veículo para saber de todas as manutenções recomendadas pelo fabricante.

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CÂMBIO CVT: Conheça o funcionamento da Transmissão Continuamente Variável.

O câmbio CVT (Continuously Variable Transmission ou Transmissão Continuamente Variável) foi desenvolvido a 70 anos atrás. Mas a idéia inicial do funcionamento foi projetado pelo gênio Leonardo da Vinci, que desenhou os primeiros esboços de um sistema de transmissão de força, através de polias variáveis, no século XIX.

 

Funcionamento:

O CVT consiste na adoção de duas polias de diâmetro variável, ligadas entre si por uma correia ou por outro acionamento mecânico.

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Uma das polias esta ligada ao motor pelo conversor de torque (polia principal) e a outra ao sistema diferencial (polia secundária). Conforme uma das polias diminui seu diâmetro “abrindo”, a outra “aumenta” o seu diâmetro fechando – alterando a velocidade de rotação dos seus eixos. Este conceito se a semelha ao funcionamento do sistema de troca de marchas de uma bicicleta. A relação do diâmetro entre as polias e a variação de velocidade de rotação determina a força transmitida para as rodas. Isto ocorre sem a necessidade de troca de marchas que existem em câmbio automático e mecânico, fazendo com que o motor sempre trabalhe na rotação mais próxima do ideal. Hoje em dia com a eletrônica embarcada muitos dos câmbios CVT, com relações pré-programas, simulam as trocas de marchas através das borboletas no volante.

Veículos com câmbio CVT:

No final dos anos 50, os veículos DAF 600, fabricados na Holanda, com apenas 600 cm³ e 22 cv, saíram equipamentos com o câmbio CVT. Mas na época ocorria um grande problema em colocar o câmbio CVT em veículos de torque e potência elevados. Devido à enorme força aplicada nas polias, resultado: A correia não resistia e se rompia. Nos anos 80 várias montadoras como a Ford e a Fiat tentaram utilizar o câmbio CVT, mas não encontravam uma solução para o problema do rompimento das correias.

Mas em 1987 a Subaru equipou o Sedã “JUST” com um câmbio CVT, e se tornou o primeiro veiculo vendido no EUA com este tipo de câmbio. A Nissan, em 1998 desenvolveu um sistema semi-toroidol

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para a sua transmissão em movimento entre as polias, substituindo assim a correia, para que a caixa se tornasse mais resistente e assim pudesse ser equipado em veículos de maior potência. Desta maneira nasceu à transmissão “EXTROID” e a partir de 1999 equiparam os sedans da montadora Nissan. Mas este câmbio era muito caro e pouco confiável em países de climas frios.

Também em 1999 a Audi começou a fornecer a caixa multitronic. A nova caixa demonstrou que a nova tecnologia empregada funcionava, suportando até 40 kgf/m de torque.

Os novos materiais aplicados nas correias são feitos de várias ligas de metal que garantem o sucesso dos câmbios CVT nos dias de hoje.

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Os modelos da Subaru, Legacy e Outback, hoje utilizam a caixa do CVT denominada Lineartronic. A correia utilizada no Lineartronic se assemelha a uma corrente com vários gomos paralelos. Aliás, a Nissan é a fábrica que mais investe nesta tecnologia.

No Brasil a marca Japonesa disponibiliza o câmbio CVT Xtronic, composta por 400 lâminas de aço unidas por dois anéis de aço de alta resistência, no Sedan Sentra. A Renault utiliza o câmbio CVT da Nissan, no Sedan Fluence.

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Mas não podemos esquecer que a primeira montadora a fornecer o CVT no Brasil, em 2003, foi rival também japonesa Honda.

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