Arquivo por Autor

Barulho na Suspensão – Tribeca

Publicado: julho 30, 2013 em Engin

 

TRIBECA 6CC (2009): BARULHO NA SUSPENSÃO

Tivemos algumas SUVS da Subaru com barulho no conjunto da suspensão. Ambas estavam com kilometragem inferior á 40.000km. A primeira Tribeca que verificamos com barulho foi uma de ano de fabricação 2009 que estava com 37.000km. O barulho vinha dos amortecedores, batentes dianteiros e das bandejas.

Os amortecedores e batentes dianteiros foram trocados por novos (aconselhamos a utilizar peças originais Subaru).

 DSC02812 

As buchas das bandejas estavam com folga e contribuíam para suspensão bater.

Foram substituídas as buchas da bandeja e depois partimos para o teste de rodagem. O barulho sumiu, mas notamos que toda vez que o freio era acionado surgia um barulho de rangido na suspensão dianteira.

Com a Tribeca suspensa no elevador, desmontamos a barra estabilizadora, notamos que uma das buchas estava rasgada.

Buchas

Trocamos as buchas da barra estabilizadora por novas (originais Subaru) e substituímos também as bieletas.

Bieleta 

Por último realizamos o alinhamento e todos os barulhos foram solucionados. Além disso, o veículo ficou mais estável segundo informou o proprietário

engin3

 

 

 

 

 

 

VEÍCULO QUE FAZ 100 KM/L, JÁ ESTÁ Á VENDA:

As montadoras estão sempre projetando novos veículos. O investimento é alto, principalmente para alcançar a produção de um veículo que seja capaz de rodar, com apenas um litro de combustível, mais de 100 km.

No ultimo salão de Genebra, a VW apresentou o seu último lançamento o XL1. Nos testes realizados na Europa, em circuito rodoviário, OXL1 atingiu a marca de até 111km/l quando abastecido com Diesel. Não foi medido no transito das grandes cidades, mas estima-se que o XL1 economize três vezes mais que um veículo popular (1.0l).

foto1 

O veículo transporta apenas duas pessoas, possui apenas 1,15m de altura e possui um coeficiente aerodinâmico de apenas 0,19. O XL1 é um veiculo híbrido com um motor elétrico de 27 cv, associado a um motor turbo diesel de 48 cv (0,8l).

O veículo utiliza fibra de carbono e pesa apenas 795 kg. Possui tração traseira, rodas e pneus bem finos (115/80 R15 dianteiro; 145/55 R16 traseiro), semelhantes á de uma motocicleta. Devido aos pneus finos dispensa á assistência da direção hidráulica.

 foto2

O veículo se for utilizado apenas através das baterias a sua autonomia chega até 50 km.  Agora para funcionar o pequeno motor (diesel), basta abastecer o tanque com apenas 10 litros. Não só o consumo é baixo, mas a emissão de gases também (apenas 21 g/ km de CO2). Como se trata de um motor de apenas dois cilindros á diesel, o ruído é mais elevado. Não só o ruído, o esforço de esterçar o veículo, manivelas para abrir e fechar as janelas acabam causando certo desconforto ao motorista.

 

foto3

Excelente para ser utilizado no transito das grandes cidades, mas no uso rodoviário deixar a desejar.

A VW pretende fabricar inicialmente 250 unidades do XL1, mas não divulgou o preço (estima-se que fique em torno dos US$ 50.000). O veículo é um exemplo de sustentabilidade e respeito ao ar que respiramos.

engin3

Fox: Motor falha e também morre em ponto morto. 

A grande maioria dos proprietários do Fox 1.0 e1.6 reclamam de alguns defeitos no veículo, as reclamações são:

  • Veículo morre, algumas vezes, quando fica em ponto morto;
  • Veículo falha em retomadas;
  • Veículo perde potência e aumenta o consumo;
  • Em congestionamento o carro morre.

Veículo faha em retomadas e fica sem força.

 

Na maioria das vezes que o motor do Fox falha, engasga ou fica sem força, o problema está no sistema de ignição. A bobina começa apresentar defeito e, um dos seus pólos não envia corrente suficiente para as velas.

 

DSC02770

Cabos de vela e velas resistivas também fazem com que o motor fique falhando ou perca a força.

DSC02768

Dica: Toda vez que trocar a bobina troque sempre os cabos e as velas de ignição. 

Também devem ser sempre verificados:

  • Bicos injetores;
  • Bomba de Combustível;
  • Sonda Lambda (sensor de oxigênio).

MOTOR DO FOX APAGA QUANDO ESTÁ EM MARCHA LENTA OU PONTO MORTO. 

Primeiramente deve ser verificado o corpo de borboleta eletrônico. Este corpo, a partir dos 30.000km, fica sujo de óleo, proveniente do respiro do cárter (blow-by), que acumula ao redor da borboleta. O corpo eletrônico deve ser removido e limpo, antes de efetuar a montagem. Depois de efetuar a limpeza, trocar o Kit de reparo do corpo (composto por anéis e juntas).

 

DSC02769

 

Outro problema comum que afeta o motor é a bateria. Uma bateria danificada faz com que a unidade de comando perca á referência do corpo de borboleta eletrônico, deixando o veículo “morrer” constantemente.

 DSC02771

 

engin3

COMBUSTÍVEL ADULTERADO

Publicado: julho 3, 2013 em Engin

COMBUSTÍVEL ADULTERADO COM OXIDO DE FERRO.

Recentemente tivemos vários veículos que apresentavam o diagnóstico de falhas, perda de rendimento e consumo elevado. Retirando as velas de ignição, verificamos á presença de óxido de ferro acumulado na ponta das velas.

 foto1 

Nota se também que devido ao combustível a sua ponta fica avermelhada.

 

foto2

 

O óxido de ferro quando depositado nas velas de ignição causam falhas no motor e, conseqüentemente, a perda da potencia do veículo.

Segundo a Petrobrás, o ferro não é um dos componentes para gasolina ser produzida. A sua presença no combustível, provavelmente pode ter ocorrido por um processo de contaminação ou por á adição de algum aditivo não homologado. O Veículo que for abastecido com combustível ou aditivo contendo ferro apresentará uma série de defeitos:

  • Dificuldade na hora da partida;
  • Falha em retomadas e em altas rotações;
  • Aumento do nível de emissões de poluentes;
  • Aumento no consumo de combustível.

A vela de ignição com a presença do óxido de ferro na ponta, provoca a perda da isolação da corrente gerada pela bobina, reduz a eficiência da queima do combustível. Neste caso o jogo de velas e o filtro de combustível devem ser substituídos e todo o combustível removido. Após estes reparos, a sonda e o catalisador devem ser analisados.

engin3

Motores Ecobooost 1.0, 1.6, 2.0 e 3.5

Publicado: julho 1, 2013 em Engin

POTÊNCIA E ECONÔMICA

 

A tendência mundial dos motores modernos é a combinação entre um motor de baixa cilindrada + turbo compressor, gerando um excelente desempenho com máxima economia de combustível. Somando as novas tecnologias de lubrificantes, ligas de metal e avançada engenharia no projeto permitem que o motor trabalhe com folgas menores (entre pistão e cilindro). Esta é a receita perfeita para o motor do futuro.

A Ford passa equipar o Fusion com o motor Ecoboost, o primeiro a chegar ao Brasil com esta tecnologia.

 

Foto1

Mas até o final de 2013, 70% dos veículos da Ford estarão equipados com motores Ecoboost (1.0, 1.6, 2.0 e 3,5).

O motor Ecoboost possui uma série de tecnologias:

  • Injeção direta de combustível (injetores sob alta pressão);
  • Turbo compressor de baixa inércia (refrigeração á água);
  • Alta taxa de compressão;
  • Comando variável de válvulas;
  • Pistão com ligas especiais (tratamento especial na superfície do pistão e anéis com baixa fricção;
  • Entre outros;

A Ford estima que os novos motores economizem até 20% de combustível, sem prejudicar o desempenho.

 

MOTOR ECOBOOST 1.0 DE 3 CILINDROS

foto2

 

Os motores 1.0 Ecoboost de 3 cilindros equipam algumas versões do Focus europeu, anteriormente equipados com propulsores 1.6 (convencional). O motor 1.0 tem duas versões: uma com 100 CV e torque de 17 kg (entre 1.400 e 4.000 RPM). A segunda versão tem 125 CV, se for equipado com o Overboost, chegando aos incríveis 20kg/m (1.400 a 4.500 RPM). Estes números são compatíveis a motores 1.6 e 2.0 que equipam os veículos no Brasil. Segundo a montadora o consumo, entre estrada e cidade, é de 20 km/l.

 

A Ford equipa o motor 1.0 com turbo de baixa inércia (torque elevado mesmo em baixa rotação), coletor de exaustão fundido no cabeçote (reduz a temperatura dos gases e melhora a relação ar/ combustível) e utiliza bloco fundido.

Por ser um motor de 3 cilindros, a tendência é que o motor tenha muita vibração. Para corrigir este problema a Ford teve que balancear a massa do motor e, em vez de adicionar pesos, optou pelo desbalanceamento do volante e da sua polia. Desta maneira compensou o movimento desigual dos pistões. A bomba de óleo é controlada pela unidade de comando do motor. A unidade de comando passa a controlar à pressão e a vazão da bomba de óleo, gerando menor atrito nos componentes internos do motor.

 

MOTOR ECOBOOST 1.6 OU 2.0 (4CC)

 

 Os motores 1.6 e 2.0 possuem os blocos do motor e os cabeçotes confeccionados em alumínio. No caso do motor 2.0, o seu peso é 25 kg mais leve do que o modelo anterior V6. As potências variam de 150 CV á 200 CV nos 1.6, 300 cv nos 2.0 e ambos possuem taxa de compressão de 10,0: 1.

Os motores 1.6 e 2.0 são sobre alimentados (Turbo), possuem coletor de alumínio (torque máximo em baixas rotações) e cárter de alumínio.

foto3 

MOTOR ECOBOOST 3.5 V6 (BITURBO)

foto4

Motor projetado sobre a base do 3.5 V6 Duratec, só que agora passa ser sobre alimentado com duas turbinas GT15 Honeywell (refrigerado á água). As turbinas giram até 170.000 RPM e com pressão de até 12 PSI. O projeto bi-turbo elimina o atraso nas respostas, que demoram mais tempo para ganhar mais torque em baixas velocidades.

Veja a foto do coletor de exaustão e de um dos turbos do 3.5 v6.

foto5

Os turbos, somado a injeção direta de combustível, geram ao motor 365cv (5.500RPM) e torque 48,4kgfm.

Para suportar tal potência, a Ford fez modificação no bloco do motor, no virabrequim, nas bielas, nos pistões e nas válvulas 

Aqui no Brasil, por enquanto, o Fusion será vendido somente na versão 2.0 Ecoboost (240cv). O motor 2.0 Ecoboost substitui o antigo 3.0 V6, e segundo a Ford consumo é de 9,1km na cidade e 10,9 na estrada.

 

 engin3

CINTO DE SEGURANÇA TRASEIRO: SEGURANÇA PARA SEUS OCUPANTES.

cinto de segurança traseiro 

Passa ser obrigatório o uso do cinto de segurança para quem está no banco de trás do veículo. Não só pela multa, mas pela sua segurança e a dos outros ocupantes do veículo, pois em uma colisão ocorre uma desaceleração. A desaceleração é muito forte e qualquer ocupante, ou objeto solto dentro do veículo, pode atingir um peso elevado quando for arremessado. As montadoras fazem estudos de impactos de veículos, denominado  “CRASH TEST”, com testes de vão de 2km/h (teste de pára-choque) até 64km/h para testes que visam à segurança dos ocupantes.

 

Nos testes de 64 km/h os veículos são colididos com uma barreira deformável, cuja função é de simular uma batida com outro veículo. Nesta velocidade, as desacelerações do veículo podem multiplicar o peso de qualquer objeto solto em até 40 vezes o valor da sua massa.

Os ocupantes do banco traseiro, sem o cinto de segurança, além de se machucar podem ferir ou outros ocupantes que estão nos bancos dianteiros. Isto ocorre mesmo que os ocupantes dos bancos dianteiros estejam usando  os cintos de segurança.

Isso ocorre porque os passageiros do banco traseiro são arremessados para frente, empurrando os bancos dianteiros, pressionando  ainda mais os cintos de segurança dos ocupantes na dianteira.

foto empurrando os ocupantes para frente

Veja na tabela o risco que os ocupantes sofrem no momento de uma colisão.

img047 

   COMO MINIMIZAR AS CONSEGUENCIAS CAUSADAS PELO IMPACTO:

  1. 1.   Todos os ocupantes do veículo devem utilizar o cinto de segurança, inclusive os passageiros do banco traseiro;
  2. 2.   Todos os objetos devem ser acomodados no assoalho ou no porta-malas;
  3. 3.   As crianças devem ser acomodadas nas “cadeirinhas” ou em assentos conforme o seu tamanho;
  4. 4.   Objetos pesados devem ser transportados sempre no porta-malas.

Dica: Use o cinto de segurança, isto evita danos graves no caso de uma colisão.

engin2

TIDA 1.8: BARULHO NA SUSPENSÃO

Publicado: junho 11, 2013 em Engin

 

TIDA: BARULHO NA SUSPENSÃO

 

O Tida 1.8 2010, já tinha passado por varias oficinas,  apresentava um barulho forte quando era realizado curvas. Foram trocados amortecedores, batentes superiores e até as bieletas, mas o barulho na suspensão persistia.

 Na Engin, desmontamos todo o conjunto da suspensão, mas nenhum problema foi encontrado. Foi quando o proprietário do veiculo nos informou que havia substituído as buchas da barra estabilizadora.

buchas da barra

 

Para retirarmos as buchas, baixamos o quadro da suspensão

quadra do Tida

 Verificamos que uma das buchas do quadro estava com o seu comprimento reduzido em relação a outra. Substituímos a bucha e o barulho foi solucionado.

 A concessionária não vende só as buchas e sim o quadro completo.

Aqui na Engin realizamos a troca das buchas, sem a necessidade da troca do quadro.

Fazemos buchas reforçadas para veículos blindados. Ex: Buchas de bandeja, buchas para quadro da suspensão, buchas para braços de alumínio e etc.

 engin2

 

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA SUBSTITUIR UM MOTOR

 

O motor fundiu, o bloco do motor trincou o que fazer?
A maioria acha que só a retifica do motor é a solução mais em conta. Muitas montadoras vendem o motor parcial para substituir o antigo motor cansado. Engana-se quem acha que o preço de um motor parcial é muito mais caro do que a retifica. O motor parcial é um motor novo (bloco, biela, cilindros, anéis, pistão, bronzinas), o que precisa ser verificado é o cabeçote para ser reutilizado novamente. Então o que devo fazer com a documentação?

Primeiramente quando comprar o novo motor guarde a nota fiscal, pois sem ela não será possível tirar um novo documento onde constará as alterações do número do novo motor.

 parcial

O DENATRAN é o órgão federal responsável pelas regulações do transito e estabelece as diretrizes para a segurança dos proprietários de veículos. Estas leis garantem a procedência do veículo, combatendo o uso de peças roubadas que podem estar disponíveis no mercado de peças usadas. O motor tem o seu número gravado no bloco, o chassi possui uma numeração gravada e os vidros possuem a mesma numeração do chassi. Este número dá origem ao registro nacional dos veículos automotores (RENAVAM). Os números foram criados para evitar a comercialização de peças provenientes de veículos roubados ou furtados.

Resumindo, o RENAVAM é o número de identificação do veículo, contendo as informações de números de motor, chassi, nome do proprietário, registro de sinistros e etc.

Portanto toda vez que for substituir o motor, trocar a cor do veículo, mudar de placa, trocar de proprietário é necessário a atualização do documento. Para fazer a atualização são necessários os seguintes itens:

 

  1. 1.   Nota fiscal de compra do motor, onde consta o número de série do motor;
  2. 2.   Copia de RG, CPF, ou CNH;
  3. 3.   Documento de transferência de veículo (CRV);
  4. 4.   Decalque legível do chassi e do novo motor;
  5. 5.   Pagamento das taxas em bancos autorizados.

 

De posse destes documentos o proprietário deve procurar um despachante para realizar a substituição do mesmo, conforme as regras do DETRAN local.

 

PNEUS: COMO A TEMPERATURA DOS PNEUS INFLUENCIA NO DESEMPENHO DO CARRO.

NAS CORRIDAS:

Nas competições automobilísticas de F1, Stock Car, GP2 e outros a preocupação é que os pneus atinjam o mais rápido possível a temperatura ideal. Só assim o bólido garante a aderência ideal e um bom desempenho na pista.

img042

Na Stock Car a Goodyear, fornecedora oficial dos pneus, investe muito em tecnologia e nos compostos utilizados. A temperatura ideal dos pneus, dos carros da Stock, variam de 80ºC a 100ºC na banda de rodagem. É muito importante manter está temperatura para garantir a aderência com o asfalto. Por isso que os pilotos realizam o zig-zag quando os pneus estão frios. Outra técnica utilizada para ajudar no desempenho é a calibragem dos pneus, onde cada equipe mantém em segredo os valores da calibração.

Na fórmula F1 a fornecedora oficial é a Pirelli, onde a grande preocupação é manter os pneus aquecidos antes do inicio das corridas.

NAS RUAS E ESTRADAS:

Os pneus que rodam nas ruas e estradas também aquecem como os utilizados nas pistas. Além da aderência, os pneus de rua são responsáveis pelo conforto do motorista e de seus ocupantes. Por isso é muito importante calibrar os pneus uma vez por semana e sempre com os pneus frios.

Dica: Os pneus devem ser sempre calibrados com a pressão recomendada no manual do proprietário do veículo.

Pneus murchos, com pressão abaixo do recomendado pelo fabricante, têm a sua vida útil reduzida. Além disso, o consumo de combustível aumenta. Já os pneus calibrados com a pressão superior a recomendada, apresentam desgastes no centro do pneu.

calibra%20pneus[1]

Dica: Além da calibragem semanal é muito importante realizar o alimento e o balanceamento das rodas a cada 15.000km.

 engin2

 

VELAS MOTOR 1.4 FLEX GM (CELTA, CORSA, MONTANA, AGILE)

Quando devo trocar as velas e cabos de velas de ignição?

Primeiramente todo proprietário de veículo deve verificar no manual do proprietário, a manutenção recomendada pelo fabricante. Mas muitas vezes o intervalo de manutenção pode ser longo. Um exemplo seria para quem roda menos de 15 km por dia, ou quem enfrenta trânsito pesado, mas o motor fica ligado em marcha lenta durante um lento e demorado trajeto. Por causa disso as montadoras de automóveis consideram o trânsito, das grandes capitais, como condições de rodagem severa. Os cabos e velas de ignição são dois itens (entre outros) que sofrem grande desgaste, principalmente em veículos que enfrentam congestionamentos.

 img040

A vida útil das utilizadas nos motores 1.4 Flex da GM (Econoflex) é de 30.000km e, a dos cabos de velas de no máximo 60.000km. Mas sempre que for trocar os cabos é essencial verificar a bobina de ignição, que tem uma vida útil média de 60.000km.

 

Cópia de img040

 

A maioria dos veículos atuais com o prazo da troca das velas ultrapassado consegue compensar os desgastes das velas. O comportamento do carro fica inalterado para motorista, mas o consumo começa aumentar e a emissão de poluentes fica alterada.

 

Dica: É importante conscientizar os proprietários de veículos que rodar em grandes centros urbanos é caracterizado como uso severo. Muitos imaginam que o transito severo é rodar em velocidade mais alta, nas auto-estradas.

 

Cuidado na hora de trocar as velas, pois para cada motor gasolina, álcool ou Flex. existe uma vela de classificação especifica:

Ex: BPR7 ou BPR7E (velas NGK)

 

Analise de velas retirados de um Prisma 1.4 Flex com 40.000km.

O desgaste de eletrodo, tipo de resíduo e a sua coloração indicam a condição interna da queima realizada na câmara de combustão.

Nas velas notam-se pequenos riscos no corpo de cerâmica da vela. Estes riscos são fugas de corrente elétrica, prejudicando a combustão do combustível (Flash Over).

 

vela4 

A coloração vermelha ocorreu por acumulo de impurezas. Estas impurezas são provenientes da queima de combustível de má qualidade, excesso de combustível no cilindro, queima de óleo e também pelo próprio desgaste natural da vela.

 

img041

 

Dica: No final da vida útil da vela, a sua coloração fica branca ao cinza claro quando se utiliza gasolina como combustível . Já com o etanol ou GNV a ponta da vela fica branca.

 engin2